Recorde, "frango" e pedido de desculpa dos colegas: "Acabámos por tramá-lo"
Maarten Vandevoordt tornou-se no guarda-redes mais jovem a atuar na Liga dos Campeões. Foi apenas o ponto de partida para uma noite louca.
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Com apenas 17 anos e 287 dias, Maarten Vandevoordt viveu uma noite para mais tarde recordar na Liga dos Campeões. Por bons e maus motivos.
O jovem guarda-redes foi lançado na equipa titular do Genk para o jogo com o Nápoles, decisivo para as contas dos italianos. Aí, o belga reservou desde logo um lugar na história, ao tornar-se no mais jovem guardião de sempre a atuar na competição, superando o registo de Svilar, do Benfica, que se estreou com 18 anos e 52 dias.
Mas esse seria apenas o ponto de partida para uma noite que acabaria por se tornar numa autêntica montanha-russa. Vandevoordt cometeu um erro de palmatória, que daria origem ao primeiro golo do Nápoles, e cometeu a falta que resultou na grande penalidade do 3-0. O jogo terminou com uma goleada napolitana, por 4-0.
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Não foi, decerto, a estreia com que o guarda-redes belga sonhou, mas, após a partida, Vandevoordt foi "ilibado" pelo treinador, Hannes Wolf e companheiros de equipa. "Tive uma conversa rápida com o Maarten no relvado e vocês viram como ele recuperou do primeiro erro. Não cometeu mais nenhum. Tenho de ver o lance do penálti novamente, mas parece-me que ele ainda toca levemente na bola. Nada muda. Ele é um grande guarda-redes e os erros fazem parte da vida dele. Respeito muito a forma como reagiu depois daquele primeiro erro", realçou o técnico do Genk.
Casper De Norre, defesa da formação belga, assumiu parte da culpa pelo "frango" de Vandevoordt: "Acabámos por tramá-lo um pouco. A bola podia ter sido chutada para a frente em duas ocasiões. Começámos a defender mais atrás, o Maarten recebeu a bola e toda a pressão caiu em cima dele. Não estava à espera", afiançou o colega de equipa do jovem guardião.