Quique Setién e a saída do Villarreal: "Dois jogadores disseram barbaridades"
Treinador acusa os veteranos Raúl Albiol e Dani Parejo de terem dito "barbaridades" em tribunal sobre os motivos que levaram ao seu despedimento no clube espanhol há certo de um ano, ao fim de apenas quatro jogos
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Quique Setién, que está livre no mercado desde que foi despedido do comando técnico do Villarreal, há cerca de um ano, na sequência de um arranque de época em que venceu apenas um dos quatro jogos que disputou, falou esta terça-feira sobre essa saída, acusando dois jogadores veteranos de dizerem “barbaridades” numa tentativa de poupar eventuais custos para o clube da LaLiga.
Em declarações ao programa de rádio “El Larguero”, o técnico espanhol, de 65 anos, referiu que o “Submarino Amarelo” ainda não lhe pagou a indemnização prevista no seu contrato e que o caso está a ser resolvido em tribunal, tendo sido aí que foi surpreendido com declarações de Raúl Albiol e Dani Parejo sobre os tempos em que coincidiram no emblema.
“Eles [responsáveis do Villarreal] reclamam que foi um despedimento procedente e por isso alegam as causas pelas quais me despediram. No julgamento, houve dois jogadores que declararam e disseram barbaridades. Foram Dani Parejo e Raúl Albiol, disseram que tinha feito uma pré-época desastrosa e que não treinávamos... a ver se o juiz, desta forma, entendia que, assim, era para considerar procedente o despedimento”, apontou.
“O juiz, infelizmente, tem de decidir [se as alegações dos jogadores são verdade e justificam o não pagamento ao treinador]. A intenção [do clube] é dilatar os prazos, eles sabem que vão ter de pagar. Desde 2010, em todos os casos que houve assim, não houve nem um em que o clube tenha ganhado ao treinador”, acrescentou Setién, mostrando-se confiante de que também vencerá esta disputa.