Queiroz: "Não vou falar sobre o árbitro, não quero que a minha carreira acabe hoje"
Um autogolo aos 95 minutos ditou esta quarta-feira a derrota do Egito diante da Tunísia, por 1-0, e impediu a formação treinada pelo português de atingir a final da Taça das Nações Árabes.
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Sorte e análise: "A sorte falou para um lado. Tivemos as três melhores oportunidades do jogo; a Tunísia fez o seu jogo, forte nas bolas paradas, sabíamos que assim seria, mas fomos nós que criámos as três melhores oportunidades na cara do guarda-redes. A sorte sorriu à Tunísia, parabéns, é altura de desejar-lhes boa sorte para final. Como costumo dizer, ou ganhamos ou aprendemos; crescemos e estaremos mais fortes no futuro. Tivemos o azar do autogolo, a nossa jovem equipa não merecia, também poderia estar na final, mas a sorte sorriu à Tunísia. A Tunísia usou o seu estilo de jogo, consoante os seus jogadores, poderosos, fortes. São elementos que não podemos mudar e sabíamos que ia ser assim. Por isso fizemos a nossa abordagem, compactos, pressionantes, para eles cometerem erros. Foi o que tentámos fazer, na primeira parte e no segundo tempo."
Tempo de descanso: "Tivemos menos tempo de descanso, chegámos a este jogo com um prolongamento nas pernas, mas tentámos fazer o nosso jogo. Mesmo antes do nosso autogolo, poderíamos ter sentenciado a partida. Impusemos o nosso estilo, dando o espaço quando tínhamos de dar, pressionando quando devido, lutámos e no geral foi uma grande final, com as bolas paradas da Tunísia e a nossa equipa a construir desde a defesa. No final, os deuses do futebol sorriram às Tunísia, por isso parabéns ao adversário. Quem marca o golo chega à final."
Elogios aos jogadores e nota sobre a arbitragem: "Parabéns aos jogadores. Estiveram duas grandes equipas no relvado, não quero alongar-me quanto à terceira, não vou falar sobre o trabalho do árbitro, porque não quero que a minha carreira acabe aqui hoje. A avaliação do árbitro fica para a FIFA."