"Quando se fala em estatística, diz-me como se controla as emoções dos jogadores?"
Reflexão de Pep Guardiola, após a remontada do Real Madrid e consequente eliminação cityzen da Champions
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Pep Guardiola, após a segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões, em que o Real Madrid operou mais uma remontada épica e venceu o Manchester City no prolongamento por 3-1, olhou com ânimo para o futuro, referindo que os cityzens vão ficar mais fortes pela forma como foram eliminados da prova esta temporada.
"Mesmo com dinheiro é difícil ganhar a Liga dos Campeões. O que vivemos em Madrid vai ajudar-nos no futuro enquanto equipa e clube. As pessoas agora podem não ter noção disso, mas eu garanto: foi bom para nós. O pior não é viver isto, é assistir do sofá", apontou.
Guardiola refletiu ainda sobre o peso que a estatística tem no futebol atual, questionando como é que se avalia as "emoções" que um jogador sente em momentos-chave do jogo como, por exemplo, quando Rodrygo marcou o segundo golo que empatou a eliminatória aos 89 e levou o jogo a prolongamento.
"Não houve tempo para o psicológico, eles marcaram outra vez 45 segundos depois [do primeiro golo]. Nem houve tempo para cair ao chão. É por isso que, quando falam em estatística e todas essas análises, [ pergunto]: qual é a análise aqui? Diz-me, como é que a estatística controla as emoções dos jogadores naquele momento, como define aquilo?", afirmou Guardiola.
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