"Quando me chamaram para me darem a notícia, eu ainda estava esperançoso..."
Declarações do ex-avançado argentino, proferidas esta quarta-feira, no dia em que terminou a carreira profissional, aos 33 anos, devido a um problema cardíaco
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Fim da carreira: "Comunico que decidi deixar de jogar futebol a nível profissional. Tomei esta decisão por causa do problema que sofri há cerca de um mês. Estive em boas mãos. Decidiram que o melhor seria deixar de jogar. Tomei a decisão há uma semana. Fiz tudo o que era possível para ter alguma esperança, mas não havia. Estou muito orgulhoso pela minha carreira."
Processo: "Sinto-me bem neste momento. As primeiras semanas foram difíceis, mas quando fiz o meu primeiro teste físico na clínica, disseram-me que havia uma grande hipótese de eu não continuar e comecei a mentalizar-me. Quando me chamaram para me darem a notícia definitiva, eu ainda estava esperançoso. Pensando friamente, era a melhor coisa a fazer."
Passado e futuro: "É bom que tenha sido detetado a tempo e que possa estar aqui. É tempo de ser feliz fora do futebol e desfrutar das coisas que, nós futebolistas, perdemos. Não é fácil ser jogador de futebol. Todos devem ter um enorme respeito por eles. Com certeza, continuarei envolvido no futebol."
Barcelona: "Desde que cheguei ao Barcelona tenho sido muito bem tratado. Os adeptos são muito apaixonados, tenho notado isso na rua. Fiquei surpreendido com isso e com o afeto. Eu teria gostado de ajudar, mas as coisas acontecem por uma razão."
Recordação: "Não te vou dizer que sou um craque. Espero que as pessoas digam isso quando lhes perguntarem sobre mim."
Agradecimentos: "Fiz tudo para ganhar. Obrigado aos meus colegas de equipa por me ajudarem a fazê-lo. Não sei o que me espera, mas sei que tenho muitas pessoas que me amam e querem o melhor para mim. Quero também agradecer aos jornalistas, àqueles que me trataram bem e àqueles que me criticaram. Obrigado a todos, fico com muitas coisas bonitas."