"Quando jogo fora gosto de ser assobiado porque dá pica"

Chegar aos 100 golos: "Estou muito feliz. Em primeiro lugar pela equipa ter ganho, que era o objetivo que tínhamos. A marca dos 100 e depois dos 101, com dois golaços, deixa-me muito feliz. Agora o futuro só a Deus pertence. Eu sinto-me bem, sinto-me bem por jogar com este lote de jogadores jovens. O míster... Não há palavras porque já me conhece há muitos anos".

Jogar depois da lesão no pé: "Eu quando tive o problema no dedo, sabia que podia recuperar para o segundo jogo. Eu gosto de estar aqui, na Seleção, com este grupo, com o staff, e sabia que a equipa ia fazer uma boa exibição, estando eu ou não. Ninguém é imprescindível. Eu queria estar, o míster sabia que podia contar comigo e consegui bater essa marca dos 100 golos e agora o recorde... É passo a passo, sem viver numa obsessão".

Estádio vazio: "É triste. Eu quando jogo fora gosto de ser assobiado porque dá pica, como se diz, mas a saúde está em primeiro lugar e se ainda não há segurança para haver adeptos, temos de respeitar. Mas assim é como ir ao circo e não haver palhaçs, é como ver um jardim e não ver flores. Mas eu faço a minha meditação, preparando-me para saber que o estádio está vazio e é habituar-se. Espero que daqui a uns meses já possamos ver pessoas nos estádios".