O Pumas, clube onde jogava Dani Alves, pede uma indemnização no valor de 4,5 milhões de euros ao jogador. Este terá comunicado que não pode pagar tal quantia.
Corpo do artigo
Dani Alves enfrenta mais um problema. O lateral internacional brasileiro encontra-se em prisão preventiva, acusado de agressão sexual, e agora tem o Pumas, clube mexicano que rescindiu contrato com o jogador na sequência do escândalo, a exigir uma indemnização milionária. E, de acordo com o jornal AS México, a defesa do futebolista fez saber que o cliente não pode pagar tal quantia e que já não conta com "os recursos económicos de antes".
Além disso, vários patrocionadores terminaram a relação com o ex-Barcelona. Casos da Nike, da Hygia Saúde, da 1xBet e da Ethika.
De recordar que "no dia 20 de janeiro, data da prisão provisória, a direção do clube mexicano enviou um e-mail a Daniel Alves anunciando a rescisão do contrato e notificando-o sobre o pedido de indemnização", no valor de 4,5 milhões de euros.
No vínculo que o jogador tinha com o Pumas estariam estipuladas cláusulas que penalizam o defesa de 39 anos em casos de doping, "em qualquer escândalo que se torne público" ou em "qualquer ato que seja considerado crime na legislação do país em que tenha acontecido".
O Pumas enquadra o caso de Dani Alves no terceiro ponto. "Devido a gravíssimos incumprimentos do jogador, nos termos dispostos nas cláusulas décima quarta e décima quinta do contrato, o jogador está de forma irremediável obrigado a ressarcir o clube com o pagamento da indemnização prevista na cláusula décima quinta do contrato, na quantia de cinco milhões de dólares americanos (4,5 milhões de euros) líquidos, ou seja, livres de qualquer imposto ou retenção", divulgou o UOL, que teve acesso ao e-mail.
Dani Alves foi detido em 20 de janeiro, após se apresentar na polícia, sendo investigado por alegada agressão sexual ocorrida em dezembro. O jogador foi intimado a apresentar-se no comissariado de Les Corts de Barcelona, na sequência do inquérito por alegado delito de agressão sexual, cuja denúncia foi apresentada em 2 de janeiro. Os factos alegados teriam ocorrido na noite de 30 para 31 de dezembro.