Nenhum outro clube adotou uma posição tão radical, mas o regresso dos adeptos aos estádios brasileiros promete dar que falar, por não fazer sentido haver diferentes regras no mesmo campeonato
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Depois de na sexta-feira, Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro, ter anunciado o regresso de público ao Estádio Maracanã a 4 de outubro, no jogo Flamengo-Athletico Paranaense, foram vários os clubes que exigiram igualdade de condições em todos os estados, sendo que o Corinthians adotou uma posição mais firme. O presidente, Andrés Sanchez, garantiu que o "Timão" não entrará em campo se não for igual para todos.
Segundo o "Blog do Perrone", no canal UOL Brasil, os presidentes do Atlético Mineiro (Estado de Minas Gerais), Fortaleza (Estado do Ceará), Santos (Estado de São Paulo) e Grémio de Porto Alegre (Estado do Rio Grande do Sul) exigem tratamento igual ao dos clubes do Rio de Janeiro, mas advogam que sejam dados passos lentos mas firmes. Mesmo no Rio há clubes que preferem manter os adeptos afastados dos recintos de jogo durante mais algum tempo.
Para todos os inquiridos, regressar aos estádios ocupando apenas 30 por cento da lotação é uma boa ideia, desde que seja praticado, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Minas Gerais ou qualquer outro estádio. E para já só dois estados anunciaram o regresso: o Rio de Janeiro e Espírito Santo, mas este último não tem equipas no escalão principal.
De volta ao regresso do público aos estádios, o discurso da igualdade começa por falar do apoio desportivo às equipas, mas a sequência das conversas terminam na outra faceta importante: as receitas de bilheteira.
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