PSG precisa de encaixar 100 milhões de euros para anular défice nas contas
Parisienses gastaram incomparavelmente mais do que o que receberam em negócios de atletas no verão e podem incorrer em incumprimento. Seis atletas na porta de saída
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Com mais de mil milhões gastos em aquisições de futebolistas numa década, o PSG vive, por estes dias, uma situação de aperto financeiro. O clube da Ligue 1 necessita, segundo o L'Equipe, de 100 milhões de euros para equilibrar o saldo contabilístico.
Para tal, o emblema do Parque dos Príncipes terá que proceder, detalha o jornal francês, à transferência definitiva de atletas ou, caso contrário, precisará de uma injeção de capital do Qatar Sports Investment, "banco privado" do clube.
A quantia precisa deve-se à diferença entre os valores despendidos em contratações para a nova temporada desportiva e os obtidos em vendas - no verão, o PSG encaixou nove milhões de euros com a saída de jogadores e gastou... 180 em aquisições.
Todavia, essa discrepância não estava prevista. Em junho passado, o diretor desportivo Leonardo declarou ao DNCG, organismo de controlo financeiro dos clubes franceses, o objetivo de amealhar 180 milhões de euros para compensar perdas estimadas em 200 milhões de euros ao longo de 2021, o que não se verificou.
Como tal, o PSG poderá incorrer em incumprimento de fair-play financeiro e eventuais sanções. Para o evitar, e não ficar dependente do reforço do fundo de investimento, o clube francês definiu, segundo o L'Equipe, uma lista de potenciais vendas.
Os defesas Diallo, Kurzawa e Kehrer, o médio Rafinha e os avançados Draxler e Icardi, fora das primeiras opções de Maurício Pochettino, terão marcha de guia, cujas vendas, estima o PSG, devem atingir os necessários 100 milhões de euros.