Os 22 jogadores entraram no Parc des Princes, palco do encontro, vestidos com uma camisola a repudiar o racismo.
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Os futebolistas do PSG e do Basaksehir exibiram esta quarta-feira uma mensagem contra o racismo, antes do duelo da sexta e última jornada da Liga dos Campeões, interrompido devido a um episódio de alegado racismo do quarto árbitro.
Os 22 jogadores entraram no Parc des Princes, palco do encontro, vestidos com uma camisola a repudiar o racismo e o emblema de ambas as equipas, assim como a nova equipa de arbitragem, designada esta quarta-feira pela UEFA, liderada pelo holandês Danny Makkelie, em substituição do quarteto romeno.
As três equipas realizaram os exercícios de aquecimento com as camisolas e, posteriormente, também fizeram o habitual alinhamento, instantes antes do reinício, agendado para as 17h55 (hora de Lisboa).
O incidente ocorreu quando o quarto árbitro, o romeno Sebastian Costantin Coltescu, deu sinal ao árbitro principal, o compatriota Ovidiu Hategan, para expulsar o treinador adjunto do Basaksehir Pierre Webo, tendo-se este queixado que Coltescu utilizou a expressão "negro", recusando-se a sair do campo.
Após vários minutos, o staff da equipa turca e os jogadores, seguidos pelos do PSG, decidiram abandonar o relvado, numa altura em que o jogo estava empatado 0-0 e o presidente do clube turco, Göksel Gümüsdag, disse que os jogadores só voltariam hoje ao terreno de jogo se Coltescu não voltasse.