Presidente do Roma sonha com a final: "Nos últimos anos nunca jogámos assim tão bem"
James Pallotta explica porque vê a eliminatória com o Liverpool como um "dérbi"
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O sorteio colocou Roma e Liverpool na disputa por uma das vagas da final da Liga dos Campeões e James Pallotta, presidente do clube italiano, vê a partida como um dérbi. A explicação é simples: James é norte-americano, natural de Massachusetts e os donos do Liverpool são de Boston, capital daquele estado.
"Grande sorteio, podemos vencer, sim. Para mim é como um dérbi, o Liverpool é propriedade de uns senhores de Boston, do John Henry", comentou James Pallotta, sem pensar em eventuais vinganças pela final da Taça dos Campeões Europeus perdida precisamente para os reds.
"Vingança? Eu nem era nascido", respondeu entre risos: "Não, vá, claro que era, mas não acredito em vinganças, é outra geração. Será uma grande partida e não vejo a hora de os defrontar."
Para o dirigente, a receita para o sucesso passará por repetir o desempenho diante do Barcelona, numa eliminatória ultrapassada pelos romanos graças a uma reviravolta épica: vitória por 3-0 em Itália depois de uma derrota por 4-1 na Catalunha.
"Só temos que procurar jogar e não cometer erros. Quando se chega a esta fase e se joga diante destas três ou quatro equipas devem-se eliminar tantos erros quanto possível, porque estas equipas estão prontos a aproveitá-los. Se jogarmos como fizemos com o Barcelona temos possibilidades. Porque não? Jogámos contra aquela que deve ser a equipa mais forte do mundo. Nos últimos cinco anos nunca jogámos assim tão bem", projetou Pallotta, que comentou ainda o reencontro com o avançado Mohamed Salah:
"Será divertido e bonito rever o Salah. Escrevemos no Twitter que durante 180 minutos será uma guerra, mas que seremos amigos para o resto da vida e ele respondeu com '100%'. Também gosto que a primeira mão seja em Liverpool e a segunda em Roma, está bem assim."