Khaldoon Al Mubarak atirou-se às críticas tecidas pelo presidenta da Liga espanhola.
Corpo do artigo
Foi com um contra-ataque cerrado que Khaldoon Al Mubarak respondeu às críticas tecidas por Javier Tebas, presidente da La Liga, ao modelo de gestão de clubes como o Manchester City e o Paris Saint-Germain, descritos pelo dirigente espanhol como "brinquedos de um Estado", referindo-se ao financiamento de grupos empresariais como o Abu Dhabi United Group ou o Qatar Sports Investments.
"Acho que há algo de profundamente errado em trazer questões étnicas para a conversa. É só feio, a forma como ele relaciona as equipas com essas questões. Acho isso perturbador, até. Ele [Tebas] fala em como nós distorcemos o mercado. Há uma hipocrisia nessa afirmação que se torna irónica. Quando é que esses saltos nas transferências - de Figo e Zidane - aconteceram? O senhor Tebas devia olhar para a história de La Liga, um campeonato dominado por dois clubes, e para como essa distorção aconteceu. O Manchester City não tem um único jogador nas 10 transferências mais caras", assinalou Al Mubarak, no balanço anual da campanha do clube inglês.
10942378
"Quando tens sucesso, há um certo nível de inveja, ciúmes, o que lhe quiserem chamar. Faz parte do jogo", rematou o dirigente máximo dos campeões da Premier League.