Presidente do Flamengo descarta contratação de Ronaldo: "Para ser suplente?"
Rodolfo Landim explica que nunca abdicará da "disciplina financeira" em função de nomes como o do internacional português.
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Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, reagiu esta quinta-feira à recente conquista da Taça Libertadores pelo emblema do Rio de Janeiro, descartando ainda uma eventual contratação de Cristiano Ronaldo, devido a considerar que o astro português seria suplente e que o seu salário seria insustentável.
"Não sei de onde isso veio, mas têm muita criatividade. No entanto, em primeiro lugar, pergunto: para o lugar de quem? É para o banco! Pelo que li na Internet, não sei se é verdade ou não, ele terá recebido uma proposta de 242 milhões de dólares por um contrato de dois anos. Dividindo por 24 meses, dá cerca de 10 milhões de dólares por mês. Estamos a falar de um valor muito acima de toda a folha salarial do Flamengo pelo Cristiano Ronaldo. Para ser suplente do Pedro ou do Gabigol? Não dá", comentou, no podcast 'Papo Reto', do Portal IG.
"Há algo do qual não abro mão desde que cheguei ao Flamengo que é a disciplina financeira. Não vamos entrar em loucuras. A época amadora de gerir, de pensar que no futuro logo vemos como pagamos as contas. Isso deixou de existir. Não existe a menor possibilidade de darmos um passo que não seja firme, de um compromisso que estamos a assumir e que vamos poder honrar", acrescentou.
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Questionado também sobre Neymar, o dirigente apontou que a sua contratação seria um "sonho", mas que é um hipótese irreal para o Flamengo.
"Não sei quanto ganha o Neymar. Já ouvi que será perto de 4 milhões de euros por mês. Se considerarmos esse valor, ele não quererá vir para o Flamengo. O que eu vou poder oferecer-lhe, será dentro da limitação da capacidade de pagamento do Flamengo... Ele terá uma proposta melhor de fora. É natural, é o mercado. Contar com o Neymar seria um sonho para qualquer clube do Brasil, não tenho dúvidas. Mas acho que ele vai jogar fora do Brasil mais algum tempo simplesmente porque é excecional. Os clubes que conseguem pagar salários de jogadores excecionais como ele estão lá fora", apontou, em jeito de conclusão.
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