Presidente do Atlético de Madrid: "O que Courtois tem de fazer é calar-se"
Enrique Cerezo reagiu após o guarda-redes do Real Madrid, ex-Atlético, ter acusado o seu antigo clube de "vitimização" pela forma como o treinador Diego Simeone protestou contra o penálti anulado a Julián Álvarez no desempate perdido contra os "merengues" na Liga dos Campeões
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Enrique Cerezo, presidente do Atlético de Madrid, reagiu este domingo após Thibaut Courtois, guarda-redes do Real Madrid e antigo jogador dos “colchoneros”, ter acusado o seu ex-clube de “vitimização” pela forma como protestou contra o penálti anulado a Julián Álvarez no desempate perdido contra os “merengues”, nos “oitavos” da Liga dos Campeões.
“O que ele [Courtois] tem de fazer é calar-se. Ele deveria agradecer por ter estado no Atlético de Madrid. Tem de fazer o que fazia connosco: ser um senhor e um cavalheiro”, atirou Cerezo, após uma reunião diretiva que antecede o jogo deste domingo (20h00) entre o Atlético e o Barcelona, na LaLiga.
Esta resposta surge depois de Courtois ter dito o seguinte, após a vitória nos penáltis diante do Atlético: “Estou farto desta vitimização, sempre a chorar por coisas assim. Os árbitros não querem beneficiar uma equipa, nem em Espanha nem na Europa. Eles viram algo claro e decidiram assim. São humanos e viram com a tecnologia. Se estás a ganhar 1-0 no primeiro minuto e não procuras o segundo [golo], aí está a falha do teu jogo”, apontou.
Refira-se que o líder máximo do Atlético de Madrid, em reação à anulação do penálti de Álvarez, por dois toques na bola, anunciou que vai tomar “ações legais pertinentes”.
“Acreditamos todos que se trouxe o VAR para que o futebol fosse mais justo, mas acredito que se trouxe para que seja mais injusto”, apontou ao canal Telemundo, dizendo estar em posse de “imagens em que Álvarez nem roça na bola [com o outro pé]”, ao contrário do que a UEFA confirmou já depois da partida.