Premier League gasta mais de 900 milhões e como o Chelsea escapa ao fair play financeiro
Valor acima dos 561,4 milhões registados a meio da época 2017/18.
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Com uma grande ajuda do Chelsea, que gastou a quantia histórica de 329,5 milhões de euros durante o primeiro mês de 2023, a Premier League fechou o mercado de inverno com um recorde de 918 milhões de euros investidos, acima dos 561,4 milhões registados em 2017/18, segundo informações da BBC.
O conjunto londrino, presidido pelo norte-americano Todd Boehly, foi o grande protagonista do último mercado, fixando o recorde de dinheiro despendido por um clube na mesma temporada - 611,49 milhões - com destaque para os 121 milhões gastos na contratação de Enzo Fernández ao Benfica, que se tornou no médio mais caro da história e no reforço mais dispendioso de sempre da Liga inglesa.
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De resto, o Chelsea contratou Mykhaylo Mudryk (ex-Shakhtar Donetsk, 70 milhões), Benoît Badiashile (ex-Mónaco, 38), Noni Madueke (ex-PSV Eindhoven, 35), Malo Gusto (ex-Lyon, 30), Andrey Santos (ex-Vasco da Gama, 12,5), David Datro Fofana (ex-Molde, 12) e João Félix, cujo empréstimo do Atlético de Madrid valeu 11 milhões.
Perante estes valores, surge uma questão: como é que clubes como o Chelsea conseguem escapar às regras do fair play financeiro? A resposta está no Chelsea: a maioria dos reforços assinou contratos a longo prazo - a título de exemplo, Enzo e Mudryk estão vinculados até 2031 - o que faz com que os blues possam estender a amortização das operações por um período superior, evitando dessa forma problemas com o fair-play financeiro da UEFA.
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