Portugal um a um na Eslováquia: só o aniversariante deu alegria à festa

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Diogo Costa 5
Numa noite sem defesas difíceis, viu a bola raspar no poste (42") e arriscou no passe aos 45". Na segunda parte, só teve de segurar a "bomba" de Pekarík (52").

Diogo Dalot 5
Cumpriu a defender, mas pedia-se mais envolvimento atacante. Fechou à esquerda após a saída de João Cancelo e efetuou um corte importante a fechar.

António Silva 6
A Eslováquia andou mais pelo lado de Rúben Dias nos primeiros 45", mas o cenário mudou após o intervalo. Após ver Schranz fugir, aos 56", cortou tudo o que lhe apareceu à frente.

Rúben Dias 6
Teve algum trabalho na primeira metade. Demorou a reagir aos 13", mas, aos 29", cortou na "hora H". Seguro na etapa complementar.

João Cancelo 6
Pareceu algo desligado nos minutos iniciais, subindo de nível na segunda parte, com boas arrancadas (51" e 60") em espaços interiores. Substituído (63") quando atravessava a melhor fase.

Palhinha 6
Funcionou quase como terceiro central, deixando o miolo algo "vazio" aqui e ali. Contudo, provou ser útil para segurar as investidas eslovacas, ainda que tenha arriscado a expulsão.

Vitinha 5
Deu o primeiro sinal de perigo aos 48 segundos e, aos 36", fez a bola passar perto do ângulo superior. Esteve, no entanto, discreto na missão de ligar o meio-campo ao ataque e foi rendido aos 63".

Bernardo Silva 5
Não sabe jogar mal, mas andou afastado de zonas de decisão e a equipa acusou a falta do pensador no último terço. Foi mais comum vê-lo descer até perto da defesa para tentar pegar no jogo.

Cristiano Ronaldo 4
Em dois lances de golo quase obrigatório, foi perdulário. Aos 61", completamente sozinho, não acertou na bola e ainda viu cartão por atingir Dubravka na face, falhando o próximo jogo. Já aos 76", também em boa posição, não conseguiu bater o guardião da Eslováquia.

Rafael Leão 4
Ensaiou um par de arrancadas no primeiro tempo, mas viveu noite desinspirada, pois raramente decidiu bem. A saída aos 63" foi, portanto, natural.

Nélson Semedo 6
Entrou cheio de vontade, envolvendo-se bem na manobra atacante, conseguindo, também, estancar o flanco direito de vez.

Pedro Neto 5
Não dispôs de muita posse para fazer a diferença.

Otávio 6
Deu gás à pressão ofensiva e foi mais um a ajudar na contenção dos eslovacos.

A FIGURA

Bruno Fernandes: 7
Soprar as velas faz-se com golo
Numa exibição globalmente cinzenta de Portugal, o "Magnífico", como lhe chamam os adeptos do Man. United, fez a diferença. No dia em que celebrou 29 anos, Bruno Fernandes encarregou-se de resolver a questão com um belo golo, aos 43": após galgar vários metros sobre a meia-direita, atirou forte e cruzado para bater Dubravka. A juntar a isto, procurou sempre virar-se de frente para o ataque, à procura de quebrar o ritmo mastigado do jogo ofensivo da Seleção. E, aos 76", ainda "assistiu" o desperdício de Ronaldo. A prenda foram os três pontos que o próprio garantiu.