Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores da Seleção portuguesa que empatou sem golos em França, para a Liga das Nações.
Corpo do artigo
Rui Patrício 6
Depois de ter sido figura com a Espanha, não foi chamado a grandes acrobacias: não lhe faltou, contudo, concentração quando, aos 33", agarrou a dois tempos um disparo de Griezmann ou quando, aos 72", abafou o remate de Pogba. Antes, aos 47", com uma palmada com a mão esquerda, fez uma grande defesa a remate de Mbappé.
Nélson Semedo 7
A novidade de Santos - todos esperavam Cancelo - acabou por ser também surpresa para os franceses, que na primeira metade não sabiam como o segurar. Defensivamente irrepreensível e dando as duas mãos a Bernardo Silva, até tentou o golo, aos 25", mas a bola saiu à lateral.
Rúben Dias 7
Com Pepe a dar a nota certa, o mais novo não teve receio de cair ora sobre Giroud ora sobre Mbappé, mostrando dotes no corte, com "timing" e critério. Este era um jogo para duros e Rúben foi, claro, um deles.
Raphael Guerreiro 5
Foi o elemento que destoou atrás, apesar de ter tocado na bola em 111 ocasiões: nem sempre o fez bem, nomeadamente na compensação da primeira parte, deixando o esférico à mercê de um ataque perigoso. Aí valeu William.
Danilo 6
Deu o corpo às balas na dobra a William e Bruno Fernandes, apoiando com qualidade a dupla de centrais. Aos 70" tentou o remate, rasteiro. Equilibrado e um belo auxílio.
William 6
Boa primeira parte. Na segunda, mais desgastado, falhou algumas intervenções, obrigando, inclusive, a acertos de Fernando Santos. Foi substituído nos instantes finais do desafio por João Moutinho.
Bruno Fernandes 6
Importante na primeira zona de pressão, tentou o golo aos 20", com um disparo que saiu desviado. Descobrir Félix também constou do menu.
Bernardo Silva 6
Não se compreende muito bem o porquê de ter sido o primeiro preterido de Santos, até porque tinha feito uma primeira parte cheia de ritmo, a pautar com Nélson Semedo.
João Félix 6
O miúdo podia ter sido nota oito, mas acaba por ser um seis: faltou-lhe definir melhor no momento certo, apesar de saber sempre aquilo que era preciso. Há dias assim, mas ainda criou perigo aos 36", assim como ao minuto 72.
Cristiano Ronaldo 6
O capitão não teve dos seus melhores jogos, mas até foi sua a melhor oportunidade, quando, na compensação, levou Lloris a mudar de nota, disparando de canhota para uma defesa de recurso.
Diogo Jota 5
Primeira alteração de Santos, entrou para tentar fazer algo diferente de Bernardo Silva, neste caso sem sucesso.
Renato Sanches 6
Refrescou a zona central e até atirou com perigo, já perto do fim, para defesa apertada de Lloris, que acabou por não dar abébias perante a possível ameaça de recarga do CR7.
Trincão 5
Tocou uma vez na bola para fazer uma boa condução da direita para o meio, entregando a Ronaldo rumo à grande chance portuguesa.
João Cancelo -
Foi chamado para travar Kingsley Coman.
João Moutinho -
Entrou para queimar tempo e segurar um nulo importante para as contas do Grupo 3.
A FIGURA
Pepe: 7
Um "animal" de reação que tudo secou
Pepe foi determinante para que a estratégia defensiva de Fernando Santos desse certo, libertando espaço à frente para que os colegas pudessem fazer estragos. A comandar Rúben, andou sempre certinho, fosse nas coberturas ou nos duelos individuais, que ganhou em larga maioria. Foi um capitão sem braçadeira, a jogar na raça, mas sempre de forma limpa e ordeira. E isto contra uma seleção que tem na frente nomes como Griezmann, Mbappé ou Giroud. Nenhum deles conseguiu tirar a farinha do saco português e Portugal saiu de saco... vazio.