Portugal tenta manter estatuto de omnipresente em Europeus e Mundiais desde 2000
Equipa de Fernando Santos necessita de empatar ante a Sérvia para rumar ao Catar e atingir a 12.ª participação - em 12 - em fases finais de provas de seleções desde o início do século
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A Seleção Nacional está a um escasso ponto de selar um lugar no Mundial'2022 e manter-se no quarteto de seleções do Velho Continente presentes em todas as fases finais de Europeus e Mundiais desde 2000.
Uma igualdade na receção à Sérvia, em encontro marcado para domingo, no Estádio da Luz, é tudo o que Portugal precisa para vencer o Grupo A europeu de qualificação e marcar presença na prova marcada para o Qatar, no próximo ano.
Se conseguir este objetivo, a formação das quinas continua sem falhas - 12 em 12 - desde o Euro'2000, registo também já assegurado pela Alemanha, que garantiu o triunfo no Grupo J, com 24 pontos, em nove jogos.
Portugal só precisa de uma igualdade na receção à Sérvia, no domingo, dia em que a Espanha também só necessita do mesmo resultado perante a Suécia, em Sevilha. No sábado, a França qualifica-se com uma vitória na receção ao Cazaquistão.
A Itália também integrou este lote até à qualificação para o Mundial de 2018, na qual falhou o apuramento, num play-off com os suecos, para a sua primeira ausência da principal competição de seleções desde 1958.
Portugal vive, desde 2000, o melhor período da sua histórica futebolística, já que conquistou em 2016 o seu primeiro título de sempre, o Europeu, para adicionar em 2019 a vitória na edição inaugural da Liga das Nações.
A formação das Quinas ainda soma mais três presenças em meias-finais (Europeus de 2000 e 2012 e do Mundial de 2006), mas é, ainda assim, deste quarteto "omnipresente" em fases finais, a seleção que, neste período, tem pior currículo.
A França (2018), a Alemanha (2014) e a Espanha (2010) conquistaram as últimas três edições do Campeonato do Mundo, sendo que os espanhóis ainda lhe juntam dois Europeus (2008 e 2012) e os gauleses um (2000).