Pedro Miguel, português que representa a seleção do Catar, atirou-se aos críticos do Mundial'2022
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Nascido no concelho de Sintra, Pedro Miguel foi ontem titular no lado direito da defesa do Catar e completou a 81ª internacionalização pelo país de adoção, que mereceu da parte do jogador uma defesa acirrada face às críticas da comunidade internacional sobre as alegadas violações dos direitos humanos. "É um dia muito especial para mim, porque vim para aqui muito cedo. Vi o país a crescer e acho que vai ser um dos melhores Mundiais de sempre. As pessoas gostam de falar, mas quem vive aqui é que sabe. Julgar é muito fácil, mas não me vou alongar sobre isso. Depois do Mundial falamos", disse.
"Não foi o jogo que queríamos fazer. Acusámos o nervosismo e vamos aprender com os erros. Temos de fazer muito melhor"
Sobre o duelo com o Equador, Pedro Miguel admitiu que os jogadores do Catar foram traídos pela ansiedade. "Não foi o jogo que queríamos fazer. Estávamos nervosos e ansiosos e nem o forte apoio dos adeptos nos valeu. É futebol e vamos aprender com os erros. Temos de fazer muito melhor", frisou o lateral-direito do Al-Sadd, que ainda acredita numa final contra o país-natal: "Portugal tem uma excelente equipa. Espero que cheguem à final. Continuo a pensar que também podemos lá chegar, porque temos a oportunidade de ganhar os próximos dois jogos."
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