Portugal na final da Liga das Nações | TGV diabólico nem parou em Espanha
Apreciação individual aos jogadores da Seleção Nacional na final contra a Espanha, ganha nas grandes penalidades após 2-2 no marcador
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Diogo Costa 8
Calafrios com as penetrações espanholas, atrapalhou Nico Williams numa finalização. Na segunda parte exibiu-se num disparo de Fabián Ruiz e, com elasticidade maior, em ameaça de Isco. Decisivo na conquista, impondo a frustração a Morata.
João Neves 5
Condenado a desigual despique com Nico Williams. No meio do pânico, entrega infeliz para o 1-0 de Zubimendi. Foi o primeiro a ameaçar marcar em Munique.
Rúben Dias 6
Momentos delicados em que o habitual rochedo tremeu. Ficou o corte incompleto na fatídica jogada do 1-0. Recuperou a firmeza ao lado de Renato Veiga.
Gonçalo Inácio 4
Imprecisões que nunca se esbateram e expuseram insegurança no setor recuado. Acabou fatalmente batido pela desmarcação de Oyarzabal no 2-1.
Bruno Fernandes 7
Após uma primeira parte pobre, assumiu a batuta, com nervo e clarividência. Viu um golo anulado e num livre perigosíssimo colocou à prova Unai Simón. Irrepreensível na hora da cobrança do penálti.
VItinha 8
Foi outro jogador a partir da segunda parte, colocando intencionalidade na organização ofensiva. De régua e esquadro nos pés, fabricou a mudança de papéis no jogo. Perfeito no seu penálti.
Bernardo Silva 6
Melhorou imenso a expressividade do seu jogo e subiu o raio de ação na segunda parte. Uma perda sua deixou Portugal em desvantagem perto do intervalo.
Francisco Conceição 4
A titularidade armadilhou a sua faísca e repentismo. Nunca se libertou para testar Cucurella e foi passando despercebido.
Cristiano Ronaldo 7
Cravou o seu oportunismo, feroz a pressentir um ressalto e a descoordenação de Cucurella. Marca goleadora numa final aos 40 anos. Emoção nos penáltis, sem o peso da responsabilidade.
Pedro Neto 5
Irrequieto, mas sem qualquer receita desequilibrante. Correspondeu na faceta tática.
Nélson Semedo 6
Deu mais clareza e arrumação. Perdeu o 3-2 no prolongamento.
Rúben Neves 7
Outra pauta e critério, fazendo crescer as dinâmicas de Vitinha. Fechou o final feliz.
Renato Veiga 6
Resposta competente num jogo que estava tenso.
Rafael Leão 8
Mudou tudo, pondo Portugal a mandar, numa aliança brutal com Nuno Mendes. Martirizou os espanhóis até ao tutano e até os levou ao desespero em grosseiras ações faltosas.
Gonçalo Ramos 6
Rendeu Ronaldo e abriu caminho ao estado de graça nos penáltis.
Diogo Jota 5
Guardado para o fim, apanhou Portugal encolhido.
A FIGURA