Declarações fortes na sequência da demissão de seis elementos da Direção do clube.
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As réplicas do terramoto no Barcelona causado pela saída de seis elementos da Direção do clube continuam a fazer-se sentir, agora com acusações bastante duras de um dos demissionários. "Sinceramente, creio que neste caso alguém meteu a mão na caixa. Não sei a que nível, nem se o presidente [Josep María Bartomeu] o sabia, mas parece-me claro", referiu Emili Rousaud, em entrevista à rádio "RAC1".
Na base desta polémica estará o recente caso relacionado com a alegada contratação de empresa para efetuar publicações nas redes sociais a defender o presidente catalão, Josep María Bartomeu, bem como divergências nas negociações dos cortes salariais de Messi e companhia, devido à crise provocada pela covid-19.
Na opinião de Rousaud e dos restantes demissionários, "a redução salarial dos jogadores foi insuficiente" perante os problemas financeiros resultantes da interrupção das mais variadas competições. "Nós expressámos isso na reunião, está na ata. E fizemo-lo por lealdade ao clube", garantiu o ex-dirigente, explicando que todos os que saíram foram de posições estratégias no seio da estrutura diretiva.
"Três dos dirigentes que foram convidados a sair são do comité de controlo interno. [Silvio] Elías, [Enrique] Tombas e [Josep] Pont são da comissão económica. Quatro de três. Maria Teixidor, [Enrique] Tombas e eu somos da comissão de transparência", afirmou Rousaud, convencido de que "Bartomeu está para continuar". "Creio que ficará até ao final do mandato", rematou.