Pochettino e a impaciência dos adeptos: "Se for preciso eu ajudo a acabar as obras"
O treinador do Tottenham não resistiu a uma brincadeira, mas também deixou um recado aos jornalistas
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Os adeptos do Tottenham não veem a hora de estrear o estádio que terá todas as modernidades e capacidade para 62 mil pessoas. No entanto, as obras não estão a decorrer dentro dos prazos. Era suposto a inauguração ter acontecido no dia 15 de setembro, mas o clube teve que adiar, em virtude de questões relacionadas com os sistemas de segurança.
Os spurs têm jogado em Wembley, mas o jogo desta quarta-feira com o Watford, a contar para a Taça da Liga, terá que ser no estádio do MK Dons, uma vez que a "casa emprestada" não estava em condições de receber o encontro, depois de ter acolhido um combate de boxe.
Face à ideia de os adeptos estarem desiludidos com os atrasos, Mauricio Pochettino reagiu com uma brincadeira.
"Se for preciso eu ajudo a acabar as obras para os adeptos ficarem felizes", atirou, antes de assumir uma postura mais séria:
"Claro que estamos desiludidos pelos adeptos, mas eles têm que compreender que se trata da nossa casa para o resto das nossas vidas e para as próximas gerações. É muito importante que tudo fique pronto da melhor maneira possível. Se calhar um ou dois meses parece muito tempo, mas no fim não, porque o que conta é termos um estádio que nos ajude a vencer e a conquistar títulos."
Igualmente séria foi a resposta do treinador do Tottenham ao que considera ser uma "obsessão" em Inglaterra com os jogadores escolhidos para os onzes iniciais.
"Temos muitos jogos pela frente, rodamos para tentar encontrar as melhores soluções. Há 24 jogadores no plantel e todos têm que ser respeitados. Para mim é difícil de entender esta obsessão com o porquê de jogar este e não aquele. É como se os treinadores quisessem perder."