Piqué descarta fim de carreira: "Enquanto as minhas forças o permitirem..."
Central é o quinta jogador com mais jogos de sempre pelo Barcelona
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Gerard Piqué, em declarações à Barça TV+, refletiu sobre a carreira e que confessou que não pensa, para já, na aposentadoria, devido a sentir ainda ter capacidades para representar o Barcelona.
"Esta viagem foi um sonho para mim, espero poder prolongá-la enquanto as minhas forças o permitirem. Vamos torcer para que esta jornada não pare e que continue por mais algum tempo", afirmou o central de 35 anos.
Na vitória do Barcelona sobre o Osasuna por 4-0, na 28ª jornada da LaLiga, o veterano central completou o 600º jogo pela formação catalã, tornando-se no quinto jogador com mais jogos pelos blaugrana, um marco a que Piqué não ficou indiferente, realçando que, apesar de "dar a sensação" de que está "a envelhecer", é algo que representa uma "carreira de sonho".
Convidado a enumerar quais os momentos da carreira que guarda com especial carinho, Piqué recordou a final da Liga dos Campeões de 2011, em que o Barça venceu o Manchester United por 3-1, conquistando essa edição da prova milionária.
"Foi o melhor jogo que fizemos em termos de significância e pela superioridade que existiu em todos os momentos . Foi um jogo de excelência dessa época, se tenho que ficar com um jogo é este", garantiu, relembrando ainda a "manita" [expressão que significa vitória por cinco golos de diferença] imposta ao Real Madrid, na altura orientado por José Mourinho, em 2010, um jogo que considera ter sido fundamental para mudar as expetativas do balneário culé quanto à época, que haveria de culminar com a conquista da Liga dos Campeões e da LaLiga.
Também os momentos mais difíceis da carreira foram alvo de atenção por parte de Piqué, que apontou a lesão que sofreu em 2020 e recordou ainda a parceria que fez com Carles Puyol, durante vários anos, no centro da defesa culé.
"[Lesão] Foi um dos piores momentos da minha carreira. Foi a primeira grande lesão que tive, mas fez-me mais forte, fez-me valorizar mais poder jogar e estar aqui. Puyol? É como um irmão, recebeu-me de braços abertos e a relação que formámos desde o início foi muito boa. Complementávamo-nos muito bem, fazíamos uma dupla de centrais muito boa. Se não fosse a sua lesão, podíamos ter jogado mais anos juntos", lamentou Piqué.
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