Pior seleção do mundo sonha com segunda vitória: "Seria lembrada em 2050"
Nesta pausa para seleções, San Marino vai disputar dois jogos particulares com São Cristóvão e Neves e espera conseguir igualar o feito histórico que conseguiu apenas uma vez, em 2004, frente a Liechtenstein
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A seleção de San Marino, considerada a pior do mundo devido à sua posição no ranking FIFA (última, em 210.º), tem um objetivo declarado para esta pausa internacional: atingir a segunda vitória da sua história.
Quase 20 anos depois de ter atingido esse feito histórico num jogo particular com Liechtenstein, em abril de 2004, o quinto país mais pequeno do mundo poderá ter uma oportunidade de ouro para o repetir, já que vai defrontar a seleção caribenha de São Cristóvão e Neves (147.ª classificada no ranking FIFA) em duas partidas do mesmo cariz.
“Isso significaria que faria parte da história da seleção do meu país, por isso é o objetivo máximo. Representa a oportunidade para deixar uma marca e algo que nunca se irá perder. Seria algo recordado em 2050 e mais além, devido a termos tão poucas vitórias”, salientou Matteo Vitaioli, capitão da seleção e recordista de internacionalizações, com 91, à BBC.
“A pior memória que tenho foi um jogo nos Países Baixos em 2011, em que perdemos 11-0. Sofremos oito ou nove golos com muito tempo para jogar e lembro-me dos adeptos a apoiarem os neerlandeses, para que marcassem mais golos”, lembrou ainda o extremo, de 34 anos.
San Marino, que perdeu 192 dos 201 jogos que realizou na sua história, vai receber São Cristóvão e Neves na próxima quarta-feira, voltando a jogar no domingo.