Declarações de Pep Guardiola após o Real Madrid-Manchester City (3-1, 6-3 em agregado), jogo da segunda mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões
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Época para esquecer na Champions: ”Quando acabas [a fase regular] em 22.º, é porque não estiveste bem. Este é o ano em que estivemos pior, queríamos chegar ao jogo. Não temos o ritmo que tem o Madrid neste momento e queríamos fazer muitos passes, mas depois sofrendo golo tão cedo [aos quatro minutos], depois o segundo... Se estiveres num jogo a duas mãos, eles são muito bons. Encontrei o melhor Real Madrid dos últimos anos, são capazes de ter posses de bola largas, de defender, de correr quando estão altos, baixos... Mais nada, é felicitá-los”.
Sentiu impotência no banco? “Impotência não. Fomos uma equipa estupenda e este ano, por muitíssimas razões, não o somos. Conseguimos algo único no nosso país e na Europa, ganhámos uma vez [a Champions] e temos estado aqui muitas vezes. Há decisões a tomar ao nível da equipa e de todos e agora é classificar-nos entre os quatro ou cinco primeiros [da Premier League] para voltarmos”.
Mudança de ciclo no City: “Um pouco, sim, começámos a fazê-la. As coisas não são eternas, há jogadores com idade e na Premier temos estado estes anos todos a ganhar, na Champions temos estado cá... Eles [Real Madrid] vieram no melhor momento da temporada”.
Tem forças para continuar? “Sim, sim, sim. Tenho vontade de continuar”.
Histórico na Champions: “Na Europa temos estado muito bem nestes anos, quando fomos eliminados foi por muitos poucos detalhes. Estivemos sempre perto e estivemos sempre muito bem contra o Real Madrid, fizemos jogos de dizer: ‘Wow’. Mas este ano eles foram melhores e há que os felicitar”.
O que gostou do Real Madrid? “Eles têm uma dinâmica muito boa e agora são capazes de te afundar. Se avançares demasiado, eles lançam-te bolas longas. Sempre tive a sensação que lhes podia meter a mão, mas este ano não. Eles são sempre um dos favoritos, claro, mas há outras equipas que também estão muito bem. O Liverpool, Barcelona, PSG... Não é só o Real Madrid”.