Carlos Queiroz despede-se da seleção iraniana com um ataque à federação daquele país asiático.
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Na conferência de imprensa após a despedida da seleção do Irão, Carlos Queiroz culpou a federação daquele país pela sua saída do cargo.
"Há diferenças de opinião dentro da federação. Há praticamente duas federações, com duas diferentes opiniões. Mas quando uma das partes pensa que tem o direito de chegar à tua cara e humilhar-te, ofender-te e faltar-te ao respeito - a mim, aos meus jogadores e à minha equipa técnica - então isso não é aceitável", contou o português, que esta terça-feira comandou a equipa pela última vez, numa derrota frente à Suécia, por 3-1.
"O mais importante de tudo é que, após quatro anos, sinto-me muito honrado e muito orgulhoso desta equipa e destes jogadores. Foram fantásticos, fora de série - no comprometimento, atitude e dedicação à seleção. Nunca tinha trabalhado com um grupo de jogadores deste nível. Eles dão tanto e recebem tão pouco", prosseguiu.
Para Queiroz, é tempo de seguir em frente e procurar outro destino: "Nunca recebi tanto amor, tanta atenção e tanto afeto como recebi dos adeptos iranianos. Quero expressar a minha gratidão, reconhecimento e o meu apreço por eles. Fico triste por sair nestas circunstâncias, mas é a vida. É a altura de seguir em frente."