"Sou fã do Ronaldo: não o vemos nas noitadas, só o vemos com a família, a cuidar dele..."
O maratonista Paulo Paula conversou com O JOGO. Confira a opinião do brasileiro sobre alguns dos temas abordados
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Cuidados alimentares: "O que vier para a mesa eu como. Até tomo um pouco de vinho. Eu não tinha esse hábito, comecei a beber quando vim para Portugal. Uma tacinha para mim já me deixa no 'grau', mas quando vou a casa dos meus amigos eu tomo essa tacinha e depois fico no refrigerante. As pessoas acham que eu não posso fazer isto ou aquilo, mas estão erradas. Eu posso fazer tudo, e todos podem fazer tudo, desde que de forma equilibrada e não passando os limites. Tudo na vida tem limites."
A escola: "Nunca fui um bom aluno, a escola da vida foi onde eu aprendi muito, porque nessa escola temos de saber sobreviver, evitar as armadilhas. Há um mandamento de Deus que diz 'pratique o bem para colher os frutos'. Por isso, se fizer o mal, depois não chore... Eu sempre tive isso na minha vida e sigo em paz. Eu não sou tão forte como as pessoas imaginam, mas tento sempre estar em equilíbrio, que é estar de bem com a vida, estar em contacto com a natureza, como aqui onde estamos em frente ao mar. (vira-se para trás, para a praia de Leça) Este mar, esta beleza, este paraíso, meia hora aqui e encontram-se as respostas para os problemas."
Futebol: "É outra realidade. Os jogadores não têm estrutura nenhuma. Os rapazes saem de baixo, depois tornam-se trilionários, que nem sabem quanto têm e só fazem asneiras. Pela ambição e a história, sou fã do Cristiano Ronaldo: não o vemos nas noitadas, só o vemos com a família, a cuidar dele. O que adianta pegar no dinheiro e queimar numa noite na farra quando essa pessoa sabe que há milhares de pessoas a viver com o salário mínimo?"
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