Pedri encantado com Hansi Flick: "Tem toque de sargento, mas também brinca"

Convocado por Espanha para a dupla jornada de arranque da Liga das Nações, sendo opção para as visitas à Sérvia (esta quinta-feira, às 19h45) e à Suíça (domingo, à mesma hora), Pedri vive uma fase feliz, na sequência de um arranque de época muito positivo no Barcelona. 

Muito assolado por lesões, tanto que falhou a final do Euro’2024 vencida pela “Roja” por esse motivo, o médio marcou um golo nas primeiras quatro jornadas da LaLiga e parece de volta ao seu melhor, tendo salientado nesse âmbito, em entrevista ao Mundo Deportivo, a importância que Hansi Flick dá ao aspeto físico nos treinos quando comparado com o seu antecessor no Barça, Xavi. 

“No clube trabalhamos muitíssimo mais [o aspeto físico] do que antes. Creio que os preparadores físicos que entraram fazem-nos muito bem. Trabalhamos muito no duro e isso nota-se nos jogos. A equipa não baixa depois dos 70 ou 80 minutos, mantém o nível físico. Sinto-me assim, livre. Creio que Flick também me transmitiu isso, que jogue sem pressão, faça o que tiver de fazer e agora sinto-me muito mais solto. Fisicamente nota-se que estou muito melhor para fazer coisas diferentes. Flick é muito bom a dar-nos confiança”, destacou. 

Ainda sobre o técnico alemão, que venceu os seus primeiros quatro jogos no Barcelona, assumindo a liderança isolada da LaLiga, com 12 pontos, Pedri explicou que, apesar da sua personalidade séria, também costuma aligeirar o clima em alturas mais descontraídas. 

“Está claro que ele leva as coisas a sério quando é altura para isso. Tem esse toque de sargento, mas também brinca quando fala com os jogadores. É muito próximo e ajuda muitíssimo os jovens”, vincou. 

De resto, o médio espanhol de 21 anos guardou elogios para o compatriota Dani Olmo, reforço de verão do Barça, e ainda para o ex-V. Guimarães e Sporting Raphinha, que também têm brilhado neste arranque de temporada dos catalães. 

“[Olmo] Leva dois jogos espetaculares. Eu já sabia da qualidade que tinha, mas há pessoas que ainda não o tinham visto tanto. Entendemo-nos muito bem, ele tem muita magia, sobretudo quando gira entrelinhas. Raphinha? Tê-lo-ia sempre na minha equipa. É um jogador que, à parte dos golos e das assistências que dá, é o que mais trabalha, é aquele que mais dá à pele”, concluiu.