Selecionadas norte-americanas estão descontentes com folha salarial e avançaram para tribunal
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As futebolistas da seleção norte-americana anunciaram uma ação judicial contra a federação daquele país, US Soccer, alegando discriminação de género no que diz respeito aos honorários contratualizados.
Conforme a publicação Business Insider, as futebolistas avançaram com um processo que poderá custar à tutela do futebol dos EUA cerca de 66 milhões de dólares.
E cita a porta-voz das jogadores, Molly Levinson: "Durante as recentes negociações do contrato coletivo, a federação reiterou que não haveria salário igual [ao dos futebolistas masculinos], independentemente da folha salarial".
Por sua vez, a US Soccer, que é presidida por Carlos Carneiro, descendente de portugueses, argumenta, em comunicado: "As jogadoras são pagas de maneira diferente porque pediram, especificamente, para negociar um contrato diferente da equipa nacional masculina", nomeadamente "benefícios adicionais, incluindo salários anuais, seguro médico e de odontolologia, assistência para os filhos, licença de maternidade remunerada, indemnização por dispensa e pagamento de salários durante o período em que estão lesionadas, bem como acesso a um plano de reforma entre outros".
Este posicionamento surge no âmbito das negociações coletivas, de cada equipa, sobre o contrato de representação dos EUA.
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