Treinador português abraça um projeto de quatro anos
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O treinador português Paulo Torres é o novo selecionador da Guiné-Bissau para um projeto de quatro anos. Em conferência de imprensa na sede da Federação em Bissau, Joãozinho Mendes, porta-voz do Comité Executivo da Federação guineense, anunciou que Paulo Torres foi o escolhido numa lista de candidatos cujos nomes estavam em análise.
De acordo com o porta-voz da Federação guineense, o facto de Paulo Torres residir na Guiné-Bissau e o projeto que apresentou pesaram na decisão da sua escolha para liderar os "Djurtus", nome pelo qual a seleção da Guiné-Bissau é conhecida.
Nas suas primeiras declarações enquanto novo selecionador de futebol guineense, Paulo Torres, recentemente apresentado como treinador do Sporting da Guiné-Bissau, prometeu "honrar o nome" do país. O treinador português diz ser natural que venha a deixar o comando técnico do Sporting, embora mantendo a colaboração com os "leões" e com todos os clubes da Guiné-Bissau.
Os moldes do contrato de Paulo Torres ainda não foram discutidos, mas o porta-voz da Federação disse que o assunto será analisado nos próximos dias para definir os valores do contrato, os treinadores adjuntos e as formas praticas de implementação do projeto de quatro anos.
Paulo Torres será assim o quarto treinador português a orientar a seleção de futebol da Guiné-Bissau depois de Guilherme Farinha na década de 90 do século passado, Luís Norton de Matos e Carlos Manuel, que orientou "os Djurtus" uma única vez, no jogo contra os Camarões.
Há mais de um ano que a Guiné-Bissau estava sem selecionador desde que Luís Norton de Matos deixou o comando técnico dos "Djurtus", já que Carlos Manuel apenas fez um jogo com as cores guineenses.