Paulo Sérgio à conversa com O JOGO: "Deitaram-se no relvado devido a abelhas"
Formado no Sporting, os últimos anos da carreira de Paulo Sérgio têm sido vividos longe de Portugal. Depois de Salamanca (2008/09) e AEL Limassol (2012/13), o atacante, de 33 anos, optou pela terceira experiência além-fronteiras no Brunei DPMM, onde esteve desde 2014 até há escassos meses, quando rumou à Indonésia no fim de abril. Paulo Sérgio encontra-se no Bhayangkara, clube que o elegeu como marquee player, a estrela da equipa. A O JOGO, conta episódios curiosos.
Corpo do artigo
Na Indonésia, já se viu metido numa cena de filme que envolveu escolta policial no interior e exterior do autocarro da equipa.
Que diferenças encontrou do Brunei para a Indonésia?
-No Brunei havia mais organização ao nível do clube, mas não havia tanta paixão pelo futebol como há aqui. Uma coisa compensa a outra e aqui a liga é muito mais competitiva do que no Brunei.
Recuando aos tempos do Brunei, passou por alguma situação caricata?
-O momento mais cómico aconteceu durante um treino. De repente, começou toda a gente a deitar-se no relvado e eu e o brasileiro que jogou comigo lá [Rafael Ramazotti, atacante que passou pelo Gil Vicente] ficámos sem saber o que fazer e desatámos a rir-nos. Eles deitaram-se por causa de abelhas. Diziam que era para não serem picados. Foi cómico, nós a rirmos imenso e eles preocupados em não serem picados...
E na Indonésia, já passou por uma situação semelhante?
-Logo na minha estreia, mal terminou um jogo que ganhámos fora de casa num estádio completamente lotado, houve pancadaria nas bancadas entre os nossos adeptos e os adeptos adversários. Tivemos de sair do estádio sob escolta policial, tanto dentro do autocarro, como ao redor do autocarro. Parecia um filme, só polícia a proteger-nos porque os adeptos da equipa adversária queriam bater-nos.
Hoje em dia, já está adaptado ao trânsito na Indonésia?
-Esse tem sido o maior problema. Quando pesquisei na internet sobre Jacarta, antes de vir para cá, não tinha reparado que havia tanto trânsito e fui mesmo apanhado de surpresa. Logo no primeiro dia em que cheguei cá, para percorrer uma curta distância, demorei duas horas e meia a chegar ao hotel. Foi de loucos, um excelente começo [risos].
Como lida com o facto de ser um marquee player?
-Não me compete a mim falar disso. Não sou mais ou menos profissional do que os outros.