Mosquitos é, por agora, a maior dificuldade que Paulo Fonseca está a encontrar no Shakhtar. O técnico, a estrear-se como treinador numa equipa estrangeira, está a construir as bases para o jogo futuro da equipa.
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"É difícil trabalhar com tanto mosquito", afirmou, bem-disposto, o ex-treinador numa entrevista ao site do clube ucraniano, com o qual assinou recentemente.
Paulo Fonseca começou a trabalhar com os seus novos jogadores há uma semana e, por agora, está muito satisfeito. "Acho que nunca estive tão feliz como agora", afiançou, mostrando-se contente não só por os jogadores entenderem bem as ideias que quer transmitir, apesar da dificuldade da língua, mas também pela forma rápida com que aprendem o que é pretendido.
"Estamos a cimentar as bases para o jogo futuro da equipa. Prestámos muita atenção às táticas de jogo ao longo de toda a semana, mais precisamente na construção da nossa defesa. Faço particular ênfase nisso, porque considero que qualquer equipa precisa entender como jogar na defesa. Mas também temos treinado bastante a força e muita corrida - um pouco de tudo. Tudo isso combinado deverá trazer bons resultados", afirmou.
Paulo Fonseca revelou ainda a forma que encontrou para fazer com que os jogadores não façam grandes pausas durante os treinos. "costumo gritar: 'O último a beber faz flexões!'. Aí todos eles se esforçam por voltar rapidinho para os exercícios. Por um lado, isto é uma forma de brincar, mas, por outro, é um bom exemplo de disciplina. A propósito, eu gosto muito de disciplina. É evidente que a equipa pode brincar quando tempos tempo para isso, é importante haver sempre bom humor. Mas existem regras e que essas regras têm que ser cumpridas", comentou.