Paulo Fonseca continua a querer treinar na Premier League: "É uma cultura diferente"
Técnico esteve perto de treinar o Tottenham e o Newcastle no passado
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Em entrevista ao portal Goal, Paulo Fonseca revelou que ainda mantém o desejo de treinar na Premier League, devido à "cultura diferente" que o futebol britânico oferece.
"O futebol inglês já não é o que costumavam chamar de 'toca e foge', atualmente tens as melhores equipas e o melhor futebol no mundo. Estive bastante perto, no início da época, do Tottenham mas não aconteceu tal como no Newcastle, mas vamos ver no futuro, acredito que irá acontecer", começou por dizer.
"Todos [os treinadores] gostariam de trabalhar na Inglaterra, para viver o ambiente fantástico que tens lá. É uma cultura diferente, mesmo no que toca aos adeptos, a forma como eles vivem e amam o desporto, é algo diferente e que não encontras em outro país", considerou o técnico português.
Paulo Fonseca mantém-se sem clube desde que abandonou o comando técnico da Roma no final da época passada e confessou que o hiato que atravessa tem tido efeitos "positivos".
"Nunca tinha parado antes na minha carreira, esta foi a primeira temporada e tenho de admitir que tem sido bastante positivo. Ficas com uma oportunidade para ver, aprender com outros treinadores, observar equipas e ter parado foi muito positivo para mim", garantiu.
A invasão russa à Ucrânia também foi um tópico novamente abordado por Fonseca, que recordou os dias de grande aflígio que passou, juntamente com a família, aquando do começo do conflito armado e deixou palavras de apreço ao povo ucraniano.
"Eu estava em Kiev - a minha mulher é ucraniana e temos um filho de três anos - por isso foi bastante difícil. Mas está a ser bem mais difícil para as pessoas que estão lá. Tenho muitos amigos que não conseguem sair do país e a situação é bastante complicada. Não sei quanto tempo mais o Mundo vai permitir esta tragédia, porque todos vemo-la na televisão, mas depois desligamos e continuamos com as nossas vidas, enquanto as pessoas sofrem. Eles são muito bravos e querem continuar a defender o seu país, mas a situação está muito difícil", concluiu Paulo Fonseca.
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