Paulo Fonseca: "As equipas grandes têm a responsabilidade de serem dominantes"
Declarações de Paulo Fonseca em conferência de imprensa de antevisão ao Milan-Veneza, jogo marcado para sábado (19h45) e relativo à quarta jornada da Serie A
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Polémica com Rafael Leão e Theo Hernández: “Não sei se serão titulares. O que vi deles nas seleções foi dois jogadores em boa condição, estou feliz com o seu trabalho”.
O Milan ainda não venceu na Serie A. Sente-se sob escrutínio? “Estou sempre sob escrutínio. Os treinadores dependem de resultados, mas estou apenas focado no meu trabalho, não pode ser de outra forma. Se eu me focar no que os outros dizem ou escrevem, torna-se difícil trabalhar. Temos todos de trabalhar para melhorar”.
Como ultrapassou fases negativas como esta no passado? Há uma chave? “Não sei se há uma chave. Eu continuo com a mesma paixão e confiança, estou a tentar resolver problemas que tivemos nos primeiros três jogos. Neste momento, apenas penso na equipa e no trabalho que tenho de fazer com os jogadores. Esta é a chave: concentração no trabalho”.
Já ponderou trocar a aposta na posse de bola por um jogo mais focado no contra-ataque? “Essa é uma boa questão. Acreditamos nas nossas ideias e, com os jogadores que temos, não posso acreditar que eles apenas saibam jogar em bloco baixo e no contra-ataque. As equipas grandes têm a responsabilidade de serem dominantes. Obviamente que de momento não estamos como queremos e essa é uma grande mudança a fazer. Temos de melhorar no número de golos sofridos e uma equipa que não quer sofrer tem de conservar mais a bola. Estamos a trabalhar nisso, os jogadores estão a entender a importância de ter a bola e gerir o jogo com ela”.
O título italiano continua a ser objetivo? “Sem dúvida, é importante dizer isto. Quando estamos nestes momentos, sem resultados, podemos imaginar uma equipa triste e sem confiança, mas o que vejo todos os dias é uma equipa feliz, que quer melhorar. É por isso que estou sempre confiante. Os resultados depois contam, mas não posso ser negativo depois de ter visto os jogadores a trabalhar com a confiança que têm”.