Ex-selecionador já assumiu funções como técnico do Cruzeiro. Leia as principais declarações do treinador na apresentação.
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Estreia fora de portas: "Queria agradecer ao Cruzeiro e à direção pela oportunidade de ter a primeira experiência de trabalhar fora do meu país. E logo num clube de grande dimensão, um dos maiores do Brasil. Estou satisfeito, honrado por iniciar esta trajetória".
Dois anos sem treinar: "Foi uma opção pessoal. Normalmente os treinadores ficam um período sem trabalho e aproveitam isso para estudar, para evoluir. Aí apareceu esta possibilidade e entendi que deveria aceitar. Termos um campeonato competitivo pela frente, mas confio que podemos fazer um trabalho".
Mudanças na equipa: "Temos de nos adaptar ao que a equipa já tem e alterar algumas coisas que sejam necessárias. Normalmente, tem jogado em dois sistemas táticos: no 4-3-2-1 ou 4-3-3. Depois de conversar com os jogadores, quero que assimilem as nossas ideias".
Expetativas: "A expetativa é tentar fazer um bom trabalho para que a equipa evolua da melhor maneira. Se pudermos ajudar o futebol brasileiro a evoluir, ficaremos satisfeitos e motivados. Queremos construir uma equipa competitiva, que possa lutar num campeonato extremamente difícil de disputar. Estamos numa fase em que o Brasileirão acabou de começar. Será um trabalho complicado, mas motivador".
Maratona de jogos: "São 38 jornadas em sete meses. Na Europa, as 38 rondas ocorrem em dez meses. E aqui ainda há o Estadual e a Taça do Brasil, com dois jogos por eliminatória. Esse ritmo de jogos obriga-nos a trabalhar melhor as estratégias e conceitos. Vou planear para aproveitar da melhor forma a estrutura do clube".
Reforços: "Vamos ver com o tempo. Em função do próprio calendário, as equipas têm muitos jogadores. O Cruzeiro tem a vantagem de, na formação, ter atletas com boas possibilidades de chegarem à equipa principal. Então, em conjunto com os diretores, vamos ver as melhores decisões. Mas, primeiro, temos que analisar o grupo mais profundamente".
Idioma: "É um desafio delicioso trabalhar no Cruzeiro. E creio que conhecer o idioma facilita, de alguma maneira, a transmissão das minhas ideias".
Pressão resultadista: "Isso não me preocupa. Creio que há pressão em todo o lado. É natural que num clube da grandeza do Cruzeiro ocorra pressão forte. Mas não é algo novo para mim. O Sporting é um dos grandes de Portugal e também havia pressão. Na verdade é motivador. Se não houver pressão, não é bom".