Passou por Benfica, Belenenses e não descarta voltar: "É sempre uma cogitação..."
Júlio César, guarda-redes brasileiro, não joga desde 2021, mas garante estar a treinar "com muito afinco para voltar aos relvados".
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Aos 35 anos e após um interregno de dois anos, Júlio César sente-se pronto para voltar a jogar. A garantia é deixada pelo próprio, em declarações a O JOGO, numa altura em que vai trabalhando individualmente, mas "com muito afinco", sob o desígnio de competir novamente ao mais alto nível, depois de um momento pessoal delicado.
"O meu pai teve cancro no ano passado e eu retirei-me durante algum tempo para me dedicar a ele, apoiá-lo, estar com a minha família. Há alguns meses, pela glória de Deus, ele ficou curado e agora estou a treinar, aberto a sugestões e propostas", contou o guarda-redes ao nosso jornal. Com passagens por Belenenses e Benfica no currículo, o experiente brasileiro não esconde algumas saudades de Portugal. Nesse sentido, não descarta um possível regresso.
"Voltar é sempre uma hipótese. Tenho saudades de Portugal. Tanto que tenho a cidadania portuguesa, que é algo que facilita sempre... Vamos ver o próximo passo, mas o regresso é sempre cogitado, dependendo das ofertas que possam chegar. É sempre uma possibilidade voltar a Portugal", vincou Júlio César, que representou o Grémio de Porto Alegre entre 2019 e 2020, onde partilhou o balneário com Everton (Benfica) e Pepê (FC Porto).
"Tenho cidadania portuguesa, que é algo que facilita sempre..."
Atento à atualidade lusa, não esconde que continua de olho no Benfica, clube ao qual esteve ligado entre 2009 e 2013, com um empréstimo ao Granada, de Espanha, de permeio. "Continuo a acompanhar, assisto a alguns jogos, gosto de acompanhar o futebol europeu, especialmente os países onde joguei, ou seja, o futebol português e o espanhol. Tenho visto alguns jogos do Benfica. Procuro acompanhar de forma geral", detalha, sem esquecer as memórias de anos felizes em solo luso.
"A melhor memória que tenho de Portugal foi de quando fomos campeões [em 2009/10]. Todo o carinho que os adeptos tinham por nós, não só na festa do título, mas depois de algum tempo sem ganhar. Mas também quando jogávamos fora, o apoio que tínhamos nos estádios dos adversários... Os adeptos acompanhavam sempre, não só em Portugal, mas também na Liga dos Campeões e da Liga Europa. São memórias muito boas a nível profissional", remata Júlio César.
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