"Para o Dele Alli, ficar de fora para entrar o Gedson Fernandes foi um insulto"
Stan Collymore, antigo avançado do Liverpool, chama "ditador" a Mourinho.
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Dele Alli está longe de viver um grande fulgor na carreira com José Mourinho. Reconhecido como um dos mais talentodos jogadores do Tottenham, tem tido poucas oportunidades e na última partida com o Sheffield United não foi sequer para o banco, onde esteve Gedson Fernandes.
A situação foi abordada por Stan Collymore, antigo jogador do Liverpool, que deixou críticas ao técnico português.
"Para o Dele Alli, ficar de fora da equipa para entrar o Gedson Fernandes foi o último insulto. O Alli pode ser muitas coisas, mas nunca foi um mau profissional. Pode-se pensar que não jogou bem, que não treinou como deve ser, mas se pensas que um dos melhores jogadores da melhor geração da história do Tottenham merece a indignidade de ter alguém à sua frente que não fez nada pelo clube, então tens de dar a volta à tua maneira de pensar. É imperdoável para José Mourinho", surge escrito na coluna de opinião do antigo avançado no jornal Daily Mirror.
"Não me entendam mal, o Alli deu motivos ao treinador para ser criticado. É um menino grande e o Mourinho é que o vê treinar todos os dias. Certamente vê algo que não gosta. Mas não entendo o que o Alli fez para que o coloque na categoria dos 'a tratar com falta de respeito', isso é o que me parece vergonhoso", vincou.
As críticas de Collymore prosseguem, ao ponto de chamar "ditador" ao técnico. "Colocar o Gedson Fernandes no banco à frente do Alli é um ato hostil de um treinador, um recado para que vá embora já. Não lhe basta dizer a alguém que tem de fazer mais e mostrar-lhe o caminho a seguir, tem de o esfregar no nariz do jogador, uma e outra vez. Talvez funcione, deve ter seguidores a comer na sua mão mas lembrem-se que ele está a tratar o Alli como um cão que algum dia vai morder-lhe o traseiro. Porque todos os jogadores tendem a ser ovelhas diante de um ditador como ele, mas nunca esquecem. Mais vale que o Mourinho continue a ganhar porque a conta que vai pagar depois da sua saída está a crescer", rematou.
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