"Para mim e para a equipa será difícil preencher o vazio que Oliver deixa"
Hansi Flick, selecionador alemão, lamenta saída do diretor Oliver Bierhoff.
Corpo do artigo
O selecionador alemão, Hansi Flick, lamentou esta terça-feira a saída do diretor técnico Oliver Bierhoff, no seguimento da eliminação da "mannschaft" na fase de grupos do Mundial'2022, no Catar.
"Para mim e para a equipa será difícil preencher o vazio que Oliver deixa, tanto a nível pessoal, como tecnicamente", expressou o selecionador, em comunicado divulgado pela federação alemã de futebol (DFB).
O técnico assinalou que a relação com o ex-futebolista e diretor técnico, que se encontrava no cargo há 18 anos e que comunicou na segunda-feira a sua saída, sempre se pautou pela "lealdade, espírito de equipa e confiança".
Na comunicação, Bierhoff disse deixar "o caminho livre" para novas direções, assinalando que nos últimos quatro anos não se conseguiu construir a partir de anteriores sucessos e dar novas alegrias aos adeptos.
O contrato de Bierhoff, de 54 anos, terminava apenas em 2024, com o antigo avançado a entrar na seleção há quase duas décadas, pouco depois de terminar a carreira de futebolista, ao entrar em 2004 e com Jurgen Klinsmann como selecionador.
15436262
O antigo diretor esteve já no título mundial de 2014 no Brasil, mas as últimas grandes competições têm sido de insucesso para a equipa germânica, eliminada na fase de grupos dos Mundiais de 2018 e 2022, e nos oitavos de final do Euro'2020.
Já Hansi Flick chegou à seleção em 2021, em substituição de Joachim Low, que esteve 16 anos à frente da equipa.
No Mundial'2022, a Alemanha terminou o Grupo E com os mesmos quatro pontos da Espanha e atrás do Japão, mas ficou fora da fase a eliminar por perder para os espanhóis no desempate entre golos marcados e sofridos.
Nos jogos que disputou, a "mannschaft" perdeu com o Japão (2-1), empatou com a Espanha (1-1) e venceu a Costa Rica (4-2).
15435985