Algumas figuras do futebol brasileiro confessaram os piores pesadelos e, claro, há argentinos lá pelo meio
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O rendimento do escrete, comandado agora por Luiz Felipe Scolari, não convence algumas das figuras do futebol brasileiro, que temem um fraco desempenho no Mundial de 2014 que o Brasil organizará.
Carlos Alberto Torres, campeão no México 70, foi uma das vozes críticas. "Todos queremos acreditar na seleção para a Copa do Mundo, mas, depois de muito tempo, acho que temos uma geração que nos deixa com o pé atrás. Em 2010 foi o fim de um ciclo, e a CBF sabia disso, o Mano [Menezes] também. Discordei com tantas mudanças que foram feitas. Chamaram jogadores que nós nunca ouvimos falar, o erro foi esse. Ficou a parecer que estavam a fazer favores para esse ou aquele empresário ou jogador", disse, citado pelo Globoesporte.
Jairzinho, figura também no México 70, foi mais crítico. "Que seleção? Não temos. Há falta de qualidade, não tem mais jogadores como antigamente porque a semente não foi bem plantada", criticou.
Desafiados a confessar o maior pesadelo que podia acontecer ao Brasil em 2014, se a eliminação precoce ou ver a Argentina campeã, Ricardo Rocha, campeão do mundo em 1994, e Alexandre Torres usaram o humor. "Eu preferia sair nas oitavas. Campeão do mundo e o Papa não dá", brincou Ricardo Rocha. O pior pesadelo de Torres, ex-defesa do Vasco e do Fluminense é muito parecido: "O Brasil perder a final no Maracanã e depois aparecer aquelas manchetes no [jornal argentino] Olé do Papa com a camisa da Argentina."