Os testes a que as diversas equipas têm sido sujeitas, para os jogos internacionais de preparação e para poderem viajar para o país organizador, têm revelado muitos casos positivos.
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A pandemia da covid-19 atrasou em um ano a Taça das Nações Africanas de futebol (CAN'2021), porém a competição, que começa no domingo nos Camarões, volta a estar condicionada pela pandemia, com baixas em várias seleções.
Os testes a que as diversas equipas têm sido sujeitas, para os jogos internacionais de preparação e para poderem viajar para o país organizador, têm revelado muitos casos positivos, numa altura em que a variante Ómicron está no auge da disseminação à escala mundial.
A Gâmbia é, para já, a seleção mais afetada para o mais importante torneio de seleções do continente africano, uma vez que 16 dos 28 futebolistas selecionados por Tom Saintfiet estão indisponíveis - nem todos por covid-19 -, obrigando mesmo ao cancelamento de dois desafios de preparação.
O técnico belga diz que se debate com uma "catástrofe", uma vez que a Confederação Africana de Futebol não lhe permitiu trocar jogadores, uma vez que, devido à pandemia, a CAF autorizou que cada país convocasse 28 atletas ao invés dos habituais 23.
A Costa do Marfim cancelou um desafio contra as ilhas Comores, que também assumiram ter vários infetados, depois de o treinador Patrice Beaumelle ter anunciado "pelo menos oito ou nove casos positivos" nos elefantes.
Os anfitriões Camarões, treinados pelo português António Conceição, têm, para já, quatro positivos, o Senegal revelou três e o Gabão dois, numa altura em que também a Argélia, Cabo Verde, Malawi, Tunísia e Nigéria confirmaram igualmente terem infetados nos seus grupos de trabalho.
Entretanto, na quarta-feira, a França identificou uma nova variante do coronavírus, com 46 mutações genéticas, sendo que uma está associada a potencial aumento da transmissão do vírus. Em Marselha foram detetados uma dezena de casos que surgiram associados a viagens aos Camarões, que organizam a CAN2021.
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