Falta de público pode implicar estrago de 200 milhões e altos salários travam ansiadas vendas.
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A deitar contas à vida e a tentar gerir o plantel mais caro da Europa, os corpos dirigentes do Barcelona planeiam racionalizar custos e os desígnios imediatos incluem vender para fazer face ao enorme prejuízo estimado.
É que, dada a ausência de público, só em termos de receitas de bilhética os responsáveis culés preveem uma verdadeira calamidade, isto é, uma perda brutal estimada em cerca de 200 milhões de euros. Mas a verdadeira dor de cabeça está na massa salarial auferida pelo plantel às ordens de Quique Setién.
Segundo informação veiculada pelo diário espanhol "Marca", o Barcelona está a encontrar bastantes dificuldades em negociar alguns jogadores, por forma a aliviar a onerosa carga salarial que o deixa financeiramente de joelhos. O Nápoles demonstrou interesse no defesa blaugrana Umtiti, mas o salário, de 4 milhões de euros limpos/ano, ganho pelo francês em Camp Nou deu um corte cerce nas conversações.
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Igual situação está a dificultar as transações de jogadores que não contam para o futuro, como Rakitic e Philippe Coutinho. O croata tem-se mesmo mostrado avesso a sair e disposto a dificultar um processo de venda.
Quanto a reforços, os catalães determinaram que aquisições futuras vão obedecer a um plano económico e os vencimentos oferecidos terão aumentos progressivos.