Palmeiras de Abel Ferreira foi derrotado por 3-0 pelo LDU Quito, no Equador, na primeira mão das meias-finais da Taça Libertadores
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O Palmeiras, de Abel Ferreira, ficou esta sexta-feira mais longe da final da Taça Libertadores, sofrendo uma pesada derrota por 3-0 diante do LDU Quito no Equador, em jogo da primeira mão das "meias".
Com os três golos dos locais a terem surgido na primeira parte, através de Gabriel Villamil (16' e 45'+2') e Lisandro Alzugaray (27', de penálti), após o jogo, o técnico português do "Verdão" admitiu que a sua equipa não esteve à altura, mas recusou atirar a toalha ao chão no que toca à eliminatória.
"Infelizmente, num jogo decisivo, não estivemos à altura da nossa competência. Não sei se foi a forma como entrámos no jogo, como os jogadores interpretaram o que pedi, mas [este resultado em] 90 minutos é muito. Acho que nos custou entrar no jogo, não sei se pela adaptação ou se pelo adversário, que entrou muito bem. Tenho dúvidas sobre o penálti que sofremos, na imagem que vi, na minha opinião, não é penálti. Acho que o Palmeiras hoje não esteve na sua média e o nosso adversário foi muito melhor", começou por reagir, acrescentando: "Eu acredito que é possível [chegar à final], que é possível na nossa casa fazermos o mesmo número de golos ou mais. Não tenho um pacto com ninguém. Não vamos ganhar sempre, mas vamos sempre lutar até ao último segundo. A derrota é dura, pesada, e eu acredito que se há uma equipa que pode conseguir essa vitória, somos nós".
"Na minha opinião ainda muito quente, há uma coisa: eu avisei os meus jogadores de que esta equipa compete muito e que em casa é muito forte. Acho que foi um aspecto que na primeira parte não entendemos, a forma agressiva e intensa com que os nossos adversários chegaram", lamentou ainda Abel.
O Palmeiras de Abel vai receber o LDU Quito na segunda mão da eliminatória na madrugada da próxima sexta-feira (00h30). Antes disso, terá outro jogo no Allianz Parque diante do Cruzeiro, de Leonardo Jardim, a contar para o Brasileirão, às 23h30 de domingo.

