Palmeiras bane adepto que fez gestos racistas e federação paraguaia exige sanções duras
Adepto imitou um macaco dirigindo-se a adeptos do Cerro Porteño, em jogo da Libertadores
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O Palmeiras já identificou o adepto que fez gestos racistas, imitando um macaco, na direção de adeptos do Cerro Porteño, em jogo da Taça Libertadores na noite de quarta-feira, banindo-o do programa de sócios Avanti e de entrar no estádio. O clube anunciou ainda agirá legalmente para o adepto ressarcir o clube caso a CONMEBOL, que abriu inquérito disciplinar, avance com uma punição.
O Palmeiras denunciou o seu adepto à justiça (Boletim de Ocorrência no Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), dado que o racismo é crime no Brasil.
Por outro lado, a federação do Paraguai enviou uma carta à CBF exigindo que atue com sanções duras, recordando que o crime cometido é crime no Brasil: "O ocorrido horas antes do encontro, onde houve incitação à violência, deixou-nos em alerta e pedimos ajuda ao Consulado Paraguaio naquele país. Como líderes, devemos ser consistentes e pedir aos nossos fãs que não incitem violência, racismo ou discriminação. Consideramos absolutamente inaceitável que esses eventos continuem a ocorrer no futebol. Os clubes paraguaios reafirmam o seu compromisso com o combate ao racismo, à discriminação e à violência, promovendo um futebol inclusivo, respeitoso e livre de toda forma de intolerância. Não aceitaremos nenhum ato discriminatório, seja em campo ou nas bancadas. Os nossos jogadores têm expressado repetidamente a sua reprovação a atos racistas no futebol brasileiro. No entanto, a reclamação do jogador paraguaio Ángel Romero [do Corinthians] não gerou o mesmo nível de condenação que o ataque reprovável sofrido pelo jogador Luighi".