ENTREVISTA, PARTE V - Médio compreende quem decide continuar a carreira no Médio Oriente, mas descarta essa hipótese para ele. Revela que uma das regras que ninguém pode quebrar no Fulham é o almoço no clube.
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Palhinha concorda que a liga árabe tem crescido muito, mas não sente ainda o apelo de mudar de campeonato. Entende que ainda tem um caminho a percorrer na Premier League, pois é no melhor campeonato do Mundo que quer vencer.
Sente-se atraído pelo campeonato árabe?
- O campeonato árabe tem crescido, já têm muitos jogadores de qualidade. É óbvio que vão para lá pelo poder económico, mas não se pode censurar quem toma essa decisão. Cada um tem de respeitar e não recriminar o seu colega de profissão pela decisão que tomou.
Neste momento, daria esse passo?
- Não pretendo dar esse passo neste momento. Se tiver que dar um passo é na melhor liga do mundo, mas respeito as decisões dos meus colegas.
Em termos táticos parece estar agora mais liberto do que estava no Sporting. Concorda?
- Atuo da mesma forma. Agora, talvez tenha feito mais golos e crie mais oportunidades.
Quem são os seus principais parceiros, com quem se relaciona mais no Fulham?
- Os jogadores brasileiros são os que estão mais próximos [Andreas Pereira, Willian e Rodrigo Muniz]. Mas também o Jiménez, por exemplo, que jogou no Benfica.
Há regras muito apertadas no Fulham?
- É praticamente igual aos outros clubes. Ah, é verdade, somos obrigados a almoçar no clube.
Chama-se a isso evitar derrapagens na dieta alimentar de um atleta?
- Nos clubes em Portugal, é opcional. Pelo menos no Sporting almoçava na Academia quem quisesse. Aqui [no Fulham] dão muita importância à parte nutricional e é sabido que os ingleses não têm muito o hábito de se alimentarem bem. Julgo que por essa razão, decidiram que o almoço no clube é obrigatório. É uma forma de se fazer uma alimentação mais saudável.