Palestina não desiste do Mundial: "Das poucas coisas que alegra o povo..."

Enquanto decorre o conflito armado com Israel, o sonho de um apuramento inédito para o Mundial’2026 tem sido um escape de realidade para a seleção da Palestina, que está obrigada a vencer esta terça-feira a congénere de Oman (19h30), na Jordânia, para se apurar para a repescagem da qualificação asiática para o torneio. 

“Nós sabemos que uma das poucas coisas que faz o nosso povo feliz é quando jogamos, marcamos e ganhamos. É por isso que jogamos futebol. Para ser honesto, é uma honra e sinto-me muito orgulhoso por representar o meu país, a Palestina, um país muito especial. Ser o seu máximo goleador é uma responsabilidade, mas contra Oman, não importa quem marca. Temos de ganhar”, apontou ao jornal Marca Omar Dabbagh, avançado do Aberdeen, da Escócia, que soma 17 golos em 49 internacionalizações pela seleção palestina.

Esta é a primeira vez que a Palestina, cuja seleção foi reconhecida pela FIFA em 1998, ocupando atualmente a 101.ª posição do seu ranking, chega tão longe na qualificação asiática para um Mundial, superando o Líbano e Bangladesh na anterior fase. 

Agora, com nove pontos, precisa de ganhar a Oman (10) para ultrapassar aquele país no quarto lugar do Grupo B desta terceira fase, estando também atrás do Iraque (12) e da dupla formada pela Jordânia (16) e Coreia do Sul (19), apurada diretamente para o Mundial’2026. Em último e fora das contas está o Kuwait (cinco).