O Ministério Público anunciou uma investigação para localizar o paradeiro das vítimas e, horas mais tarde, o diário "El Tiempo", anunciaou o resgate da mãe do jogador
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Os pais do futebolista colombiano Luis Diaz, atualmente ao serviço do Liverpool e que em Portugal brilhou no FC Porto, foram este sábado raptados em Barrancas.
De acordo com as informações divulgadas na Colômbia, os progenitores do avançado foram abordados por motociclistas armados, numa estação de serviço. e obrigados a entrar na carrinha onde seguiam.
O Ministério Público anunciou uma investigação para localizar o paradeiro das vítimas e, horas mais tarde, o diário "El Tiempo", anunciaou o resgate da mãe do jogador, Cilenis Marulanda.
A informação foi confirmada pelo presidente Gustavo Petro que, na rede social X (antigo Twitter), escreveu: "A mãe de Luis Diaz foi resgatada na Operação Cadeado em Barrancas e continuamos à procura do pai", Luis Manuel Díaz.
O diretor da polícia colombiana confirmou, num vídeo publicado nas redes sociais, que a mãe de Díaz está "sã e salva (...) a sua integridade e saúde não têm qualquer problema".
Todos os agentes disponíveis estão a ser destacados para encontrar o pai de Díaz, Luis Manuel Díaz, acrescentou o general William René Salamanca.
Os pais de Díaz, de 26 anos, terão sido raptados quando dirigiam de carrinha para casa, em Barrancas, por quatro homens armados em motorizadas, disseram as autoridades.
A federação de futebol da Colômbia lamentou em comunicado o rapto e pediu às autoridades que resgatassem o pai do avançado, que atua no Liverpool, na primeira divisão de Inglaterra, depois de passar pelo FC Porto, em Portugal.
O rapto aconteceu na véspera das eleições locais e regionais, que serão realizadas hoje, e para as quais foram mobilizados milhares de soldados e agentes policiais.
A procuradora-geral da Colômbia pediu na sexta-feira formalmente aos Ministérios do Interior e da Defesa a ativação de um dispositivo de segurança especial para as eleições regionais.
Margarita Cabello Blanco instou também a que as autoridades policiais tenham a postos dispositivos de emergência, para o caso de haver manifestações ou outras alterações à ordem pública durante o dia das eleições.
O Presidente da Colômbia desvalorizou na sexta-feira os alertas sobre um eventual "grande desastre" de segurança no país nas eleições.
Gustavo Petro acrescentou: "Tudo o que disseram foi uma manobra com a intenção de captar votos, não vou dizer em quem".
A Provedoria de Justiça advertiu na quinta-feira que pelo menos 133 municípios, incluindo Bogotá, poderiam sofrer alterações à ordem pública, como protestos ou distúrbios, nas eleições de domingo, em que serão eleitos 1.102 presidentes de câmara, 32 governadores, vereadores, deputados das assembleias regionais e membros das juntas administradoras locais.