Pagamentos a dirigente de arbitragem: Barcelona escapa a possíveis castigos
O regulamento da Nova Lei do Desporto espanhol prevê que "infrações muito sérias prescrevem após três anos".
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O jornal espanhol Marca revela esta quinta-feira que o Barcelona pode ficar descansado quanto a possíveis castigos relacionados com os quase 1,7 milhões de euros que pagou a um antigo vice-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), entre 2016 e 2018.
De acordo com o regulamento da Nova Lei do Desporto espanhol, aprovada em dezembro do ano passado, "infrações muito sérias prescrevem após três anos, sérias após dois anos e leves após seis meses". Tendo em conta que o último desses pagamentos foi realizado há quatro anos e meio, o emblema não poderá ser sancionado em termos disciplinares pela RFEF.
Inicialmente contabilizado em cerca de 1,4 milhões, o jornal El Mundo teve acesso às 33 faturas que o antigo dirigente de arbitragem apresentou à autoridade tributária, que está a investigá-lo por suspeitas de fraude fiscal, confirmando que o valor total ascende a quase 1,7 milhões de euros.
Por enquanto, somente o antigo dirigente de arbitragem está ser investigado pelas autoridades, restando saber se o Barcelona também será visado pela justiça. De resto, também não se espera que a RFEF tome ações imediatas, a não ser que os tribunais peçam a sua intervenção.
A investigação do fisco espanhol aos pagamentos recebidos por José María Negreira prossegue, com base em suspeitas de fraude fiscal por parte do antigo dirigente de arbitragem.
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