Imprensa brasileira garante que o clube já prepara a demissão do treinador português, que somou três derrotas e um empate nos quatro jogos que orientou até ao momento
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O Vasco da Gama, treinado por Álvaro Pacheco, voltou a perder na madrugada desta quinta-feira por 0-2 frente ao Juventude, na décima jornada do Brasileirão, com a imprensa brasileira a avançar que o clube já prepara a demissão do treinador português, que somou três derrotas e um empate nos quatro jogos que orientou até ao momento.
No final da partida, Pacheco não ignorou o momento negativo que se vive no Vasco, mas garantiu que não “irá desistir” da equipa, apesar de ainda não ter conseguido vencer em solo canarinho.
“Queríamos muito dar continuidade à evolução, queríamos a primeira vitória. Foi um jogo em que entrámos nervosos, penso que não tivemos a capacidade nos primeiros 30 minutos de controlar o jogo, deixámos muitos espaços para os nossos adversários. Depois, aí sim, conseguimos equilibrar. Acabámos o primeiro tempo dentro do jogo, conversámos no intervalo. Entrámos muito bem na segunda parte, controlando os espaços. No melhor momento do Vasco, sofremos o golo. É do momento da equipa, isso deu-nos intranquilidade. O golo afetou-nos", começou por analisar, em conferência de imprensa.
“Os meus jogadores foram em busca do resultado, mas não da forma correta, faltou o jogo posicional. Tivemos algumas decisões precipitadas, mas mesmo assim tivemos a oportunidade de fazer o golo do empate. E no último minuto sofremos o segundo golo. É um momento complicado, mas temos que continuar a trabalhar para estarmos mais preparados no próximo jogo. Não posso desistir nem duvidar das minhas capacidades. Estamos a passar por um momento que não queríamos, mas temos de trabalhar e focar”, vincou.
Nesse sentido, Pacheco descartou que a sua demissão esteja a discutida no emblema, que segue na primeira posição acima da zona de despromoção à Série B (16.ª), com os mesmos sete pontos do Corinthians, de António Oliveira (17.º), podendo vir a ser ultrapassado pelo Grémio (18.º, com seis e dois jogos a menos) e pelo Vitória (19.º, com seis e um jogo a menos).
“Não aconteceu nada e eu não sou um treinador de desistir. Em todos os momentos da nossa vida, temos momento bons e momentos maus, e nos momentos de fracasso temos de nos tornar mais fortes. Vou tornar-me muito mais forte como treinador. Eu acredito muito naquilo que eu trabalho, naquilo que estou a desenvolver com o plantel e acredito que os resultados vão aparecer da forma que nós estamos e da forma que nós treinamos. Então, temos de continuar e focar naquilo que é o trabalho, só o trabalho nos pode tirar desta situação”, concluiu.