Notícias de ambos os lados do Atlântico, Argentina e Itália, falam da hipótese da carreira errática do avançado vir a ter um fim. Quem sabe se perderá um futebolista mas se ganhará um músico...
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Daniel Osvaldo, que os adeptos portistas em particular recordarão como uma das contratações mais falhadas das últimas épocas - sobretudo tendo em conta a desproporção dos feitos dentro de campo com o mediatismo que o rodeia -, continua a ser notícia. E, como tantas outras vezes, por assuntos extrafutebol. Desta vez, por acaso, não totalmente, porque o desporto rei está diretamente envolvido na história, na medida em que do avançado que em maio rescindiu com o Boca Juniors, onde era suposto relançar a carreira, diz-se que pode... pôr fim à carreira. E, refere o jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", dedicar-se ao outro amor da sua vida, a música.
O jogador está, entretanto, a desfrutar de alguns dias de férias na costa da Toscânia, entre as localidades de Forte dei Marmi e Marina de Pietrasanta, onde não tem passado despercebido. Com um passado recheado de clubes italianos - Roma, Inter, Juventus, Bolonha, Fiorentina ou Atalanta -, Osvaldo é reconhecido nas ruas e solicitado para autógrafos e fotografias. E essa popularidade pode até ser um fator favorável caso apareça algum clube interessado em dar-lhe a oportunidade de prosseguir a carreira de jogador, pois, diz o referido jornal transalpino, o ítalo-argentino tem-se mantido afastado dos locais de diversão noturna. O que até nem é estranho, se pensarmos que estas férias que está a passar na região balnear toscana são em versão familiar. Pouco ortodoxa, mas ainda assim familiar - na companhia do jogador está o irmão mais novo, a sua antiga paixão, Elena, de Florença, o atual namorado dela e as duas filhas do ex-casal, Victoria e Maria Helena...
Sem contrato, Osvaldo, 30 anos, chegou a ser hipótese para o Pescara, promovido à Série A para a nova temporada. O problema está no elevado ordenado que aufere e essa é uma dificuldade comum a outros que se interessaram por ele, casos do também italiano Génova e dos espanhóis Málaga e Villarreal.
"Depois do adeus ao Boca, pode abandonar", escreveu-se na Argenina. Em Itália, acrescentaram "e dedicar-se à música"...