Rúben Vinagre quer voltar à ribalta, sente que há um ambiente favorável para reaparecer nas melhores ligas e não desarma do propósito número um: entrar nas contas da Seleção
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Os grandes números, este desempenho no Légia, sugerem que não ficará na Polónia?
— Faltam quatro jogos, vamos ver o que pode acontecer, talvez não seja fácil ficar, veremos o que vai surgir. Tenho contrato até 2028. A liga é boa, o clube é enorme, estou sempre bem.
Mas acredita que abriu portas para as ligas Big-5?
—Vou acreditar sempre até terminar a minha carreira. Acredito em mim e sei das minhas capacidades. O que fiz na Polónia não era fácil, olhando ao rendimento, o número elevado de assistências e os golos. Não há campeonato onde seja acessível ter tanta produção ofensiva para um lateral. Os números estão aí, foram bons, e a Polónia não é o fim do mundo que pintam! É uma liga com muito potencial, que teve duas equipas nos “quartos” da Liga Conferência. No geral da prova, vencemos o Bétis e o Chelsea, mostrei a nível europeu que estou de volta, foi uma boa montra. Fizemos grande campanha, a equipa funcionou muito bem e valorizou toda a gente.
E planos de Seleção, como vê as suas aspirações, quando está longe das ligas com maior visibilidade?
—Portugal tem grandes opções nas laterais, seja em que corredor for. Tem o Nuno Mendes, na esquerda, um dos melhores do mundo. Estamos muito bem servidos, sinal que se trabalha bem nas seleções, nas formações dos clubes. Não depende de mim entrar nessa luta, se chegar ficarei muito contente. Uma coisa terá de chegar com a outra. Para estar na Seleção, tenho de estar nas ligas top-5, seria difícil a jogar na Polónia, porque as pessoas não têm a ideia certa. Teria que estar noutro campeonato, mas a Seleção é, sem dúvida, o maior objetivo.